Rotina de trabalho intensa e angustiante. Emprego desgastante. Stress acumulado e, muitas vezes, crônico. Essas são algumas das principais causas da Síndrome de Burnout, um problema que acomete inúmeras pessoas nos dias de hoje.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, problemas associados à saúde mental no trabalho levam a uma queda de produtividade que resulta na perda de US$ 1 trilhão por ano no mundo.
No Brasil, a Associação Internacional de Gestão de Estresse estima que 32% dos profissionais sofram com esse esgotamento no ambiente de trabalho.
Tanta foi (e ainda é) a preocupação relacionada a esse tema que em 1990 a exaustão especificamente relacionada ao ambiente de trabalho passou a constar no documento de referência de doenças usado pela OMS, o ICD-10.
Nele, a Burnout se enquadra na categoria de “problemas relacionados a dificuldades de gestão da vida”.
A síndrome de Burnout é descrita como um esgotamento total físico e mental do indivíduo em decorrência de sua vida profissional.
Diferentemente do stress, que é algo momentâneo e que dura pouco tempo, a síndrome toma conta da vida do trabalhador e torna o dia a dia em seu emprego um verdadeiro sofrimento.
A maioria das pessoas acometidas pela Síndrome de Burnout têm uma profissão muito competitiva, com muita responsabilidade, ou precisam fazer muitas horas de trabalho seguidas sem pausas, ou então não são valorizados em suas carreiras.
Quais as consequências da Síndrome de Burnout no emprego?
Além dos sintomas que já citamos, o problema pode acarretar em nervosismo, sofrimento psicológico, isolamento e problemas físicos, como dor de barriga, cansaço excessivo ou tonturas, dificuldade para dormir e outros.
A síndrome também costuma ser acompanhada de um profundo sentimento de impotência e frustração.
Como evitar a Síndrome de Burnout no trabalho?
Para evitar o surgimento da síndrome, é muito importante que você foque em algumas estratégias para ajudar na redução do stress:
• Defina pequenos objetivos na sua vida profissional e pessoal. Assim você leva as coisas de um jeito mais leve e evita frustrações;
• Evite o contato com pessoas “negativas”, pra baixo e que estejam sempre reclamando dos outros e do trabalho;
• Converse com alguém de confiança sobre o que se está sentindo;
• Faça atividades que “fujam” à rotina diária, como passear, comer num restaurante ou ir no cinema;
• Participe de atividades de lazer com amigos e familiares.
Como reagir ao problema?
Se você já tem alguns dos sintomas, o melhor a fazer é procurar um bom profissional, psicólogo ou psiquiatra, para lhe dar um diagnóstico e ajudar a tratar a síndrome.
Além disso, como citamos anteriormente, especialistas recomendam a adoção de práticas fora do trabalho que deem satisfação e prazer, como um esporte ou um hobby qualquer.
Um estilo de vida saudável pode ser um grande aliado para o seu bem-estar no emprego, reduzindo os sintomas. Fique sempre atento e mantenha a saúde em dia!
O esgotamento profissional é um assunto sério e pode trazer consequências graves. Por isso, não hesite em procurar ajuda. Sua saúde sempre em primeiro lugar! Aproveite e compartilhe este artigo com seus colegas de trabalho! 🙂