Realizar um curso profissionalizante ou um curso técnico é uma dúvida que pode ocorrer tanto ao estudante que ainda está cursando o ensino médio quanto ao profissional que já tem emprego e deseja melhorar sua capacitação.
Porém, nem sempre o futuro estudante sabe o que quer. Isso ocorre porque ele não sabe muito bem a diferença entre esses cursos. Em alguns casos, chega-se a perder a oportunidade de realizar um curso profissionalizante por achá-lo pior que um curso técnico.
Esse é um pensamento errado, pois cada uma dessas modalidades de capacitação tem as suas características e ambas têm lugar garantido em todas as empresas.
Para auxiliar o futuro profissional, explicaremos neste texto as diferenças entre essas modalidades e, por fim, o que considerar para escolher uma ou outra.
Cursos profissionalizantes: aprenda ou melhore na profissão
Na maioria dos casos, os cursos profissionalizantes não têm pré-requisitos. Por exemplo, eles não exigem que o candidato esteja cursando o ensino médio ou que já tenha o diploma desse nível. No entanto, algumas escolas pedem que o estudante tenha idade mínima de 16 e até mesmo 18 anos.
Sua curta duração (de alguns meses) permite ao estudante realizar mais de um curso em um pequeno período. O estudante capacita-se de forma rápida para cargos que não exigem grande responsabilidade e prepara-se para desempenhar funções mais básicas nas empresas.
O curso profissionalizante pode ser de duas modalidades: capacitação e aperfeiçoamento. Este último é para profissionais já capacitados e que desejam melhorar suas habilidades. Um cozinheiro que deseja aprender culinária japonesa é um exemplo de aperfeiçoamento.
São exemplos de cursos profissionalizantes os cursos de inglês, informática, culinária, manicure, soldagem, massoterapia, depilação, programador de games, designer gráfico, etc. É comum também as próprias empresas fornecerem cursos profissionalizantes aos profissionais que são contratados.
Cursos técnicos: diploma e teoria
Cursos técnicos exigem que o estudante esteja cursando o ensino médio, ou que já o tenha terminado. Isso acontece porque o conteúdo é mais teórico, o que se reflete nas funções mais específicas realizadas nas empresas. Funciona geralmente como porta de entrada para cursos de graduação (formação superior).
Alguns cursos técnicos disponíveis são de química, estética, podologia, edificações, enfermagem, telecomunicações, etc. É necessário não confundir com o curso de tecnólogo, que requer o ensino médio completo e tem o peso de curso superior. Ao contrário dos cursos profissionalizantes, cursos técnicos fornecem diplomas reconhecidos pelo MEC.
E agora, qual escolher?
Agora que você sabe o que é cada um deles, fica mais fácil perceber que a escolha depende do que o futuro profissional espera alcançar no mercado de trabalho.
Nesse momento de dúvida, deve-se considerar, por exemplo, o tempo disponível para estudar, a necessidade ou não de complementação de outros cursos, necessidades da empresa (se já estiver trabalhando), preço e plano de carreira. Em outras palavras, tudo vai depender dos seus objetivos no momento e também de suas possibilidades atuais.
Vale mencionar também que um não exclui o outro, e que eles não competem entre si. Se o estudante após o término de um curso técnico sentir a necessidade, pode realizar um curso profissionalizante, e vice-versa.
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