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    Robôs x Androides: qual a diferença dos termos na robótica?

    O vocabulário da tecnologia está cada vez mais presente entre nós. Com a popularização da inteligência artificial, ouvimos também falar sobre robôs e outras invenções humanas capazes de feitos incríveis.
    Dois dos termos mais utilizados dentro deste campo de conhecimento são robô e androide – talvez você não saiba, mas eles não são sinônimos. Confira a seguir as principais diferenças entre estes dois tipos de dispositivos tecnológicos.

    O que é um robô?

    O termo robô, na verdade, é bem genérico. Isso porque ele diz respeito a qualquer tipo de tecnologia programada para realizar tarefas, como analisar e tomar decisões, de forma autônoma – ou seja, independente da necessidade de uma ação humana.

    A etimologia da palavra vem do Tcheco: surge a partir de robotaque quer dizer “trabalho forçado”. Ela foi usada pela primeira vez em 1920, em uma peça do autor tcheco Karel Capek chamada Robôs Universais de Rossum. No espetáculo, eram mostrados operários mecanizados que desempenhavam tarefas de trabalho.

    Já a palavra robótica, que é usada para descrever este campo de estudo dos robôs, foi criada pelo escritor de ficção científica Isaac Asimov. Ele elaborou o conceito das “Três Leis da Robótica”, que foi explorado nos seus livros e artigos.

    Os robôs, portanto, podem designar vários tipos de dispositivos, que vão desde um programa de computador ou celular e até o aspirador de pó inteligente da nossa casa que reconhece os espaços por onde passa, desviando dos obstáculos.

    Eles são muito usados em todo tipo de indústria, e costumam ser voltados a ações que favorecem os seres humanos. Já foram criados robôs, por exemplo, para explorar o espaço marítimo, para fazer tarefas domésticas, localizar minas terrestres e até realizar cirurgias de alta precisão.

    O que é um androide?

    Já o androide é um robô que imita, de alguma forma, a aparência e as ações humanas. Dito de outra forma: todo androide é um robô, mas nem todo robô pode ser considerado um androide.

    O termo tem sua etimologia ligada ao Grego: a palavra junta “andrós” (homem) e “eidos” (forma). Por isso, originalmente, os androide tinham apenas aparência masculina (o termo correto para um robô de aparência feminina seria “ginoide”).

    Inicialmente, os robôs humanoides modernos foram concebidos no intuito de funcionar como próteses dos seres humanos. Porém, com o tempo, a tecnologia foi avançando para muitos outros usos.

    Com o auxílio da tecnologia artificial, há androides que estão sendo criados para desempenhar interações cada vez mais orgânicas, reconhecendo o seu ambiente e as características das pessoas que convivem com eles.

    Inicialmente, os robôs humanoides modernos foram concebidos no intuito de funcionar como próteses dos seres humanos. Porém, com o tempo, a tecnologia foi avançando para muitos outros usos.

    Com o auxílio da tecnologia artificial, há androides que estão sendo criados para desempenhar interações cada vez mais orgânicas, reconhecendo o seu ambiente e as características das pessoas que convivem com eles.

    Quais são os androides mais famosos?

    Sophia

    É um robô humanoide desenvolvido pela empresa Hanson Robotics, de Hong Kong, em 2015. A androide é capaz de reproduzir 62 expressões faciais, e foi projetada para aprender, adaptar-se ao comportamento humano e trabalhar com seres humanos. Em 2017, Sophia se tornou o primeiro robô a receber a cidadania de um país.

    Robelf

    Trata-se de um robô guardião criado pela Robotelf Technologies. A proposta é que ele atue como um guardião das casas e opere por meio de sensores de voz, de visão e de posição.

    Mars Rover

    É um pequeno androide que foi projetado pela NASA a um custo de US$2,2 bilhões, e que foi lançado no espaço em 30 de julho de 2020. Seu trabalho é o de explorar a superfície de Marte, aumentando o conhecimento que temos sobre o planeta vermelho.

    R2D2, C3PO e BB-8

    Os robozinhos de Star Wars ajudam na manutenção e navegação das naves e se comunicam apenas através de bipes e sons eletrônicos. Além de serem muito importantes para a trama dos filmes, eles se tornaram muito queridos pelos fãs.

    Wall-E

    O simpático robô do filme de animação da Pixar conquistou o mundo com sua história. Na história, ele foi deixado na Terra para limpar a superfície de um planeta totalmente poluído, e acaba se apaixonando por Eva, uma outra robô ginoide projetada para procurar resquícios de vida por aqui.

    E o tão famoso ciborgue, citado no cinema?

    Já o termo ciborgue – que conhecemos quase exclusivamente pelas obras de ficção – é um organismo que funde partes orgânicas e cibernéticas. Geralmente, isso acaba gerando um super dispositivo, que possui grandes capacidades físicas mais poderosas que as dos humanos.

    O termo ciborgue foi inventado em 1960 por Manfred E. Clynes e Nathan S. Kline e funde duas palavras inglesas: cyber e organism. Portanto, um ciborgue seria um organismo cibernético, e concretiza em si a ideia de uma fusão íntima dos seres humanos com as máquinas.


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